40. Cocorosie
Noah’s Ark
[Touch and Go; 2005]
39. Gorillaz
Demon Days
[Parlophone; 2005]
38. White Stripes
Elephant
[XL; 2003]
37. Sparklehorse
Dreamt For Light Years In The Belly Of A Mountain
[Astralwerks; 2006]
36. LCD Soundsystem
Sound Of Silver
[DFA; 2007]
35. Beach House
Devotion
[Carpark; 2008]
34. Norah Jones
Come Away With Me
[Blue Note; 2002]
33. The Libertines
The Libertines
[Rough Trade; 2004]
32. Animal Collective
Sung Tongs
[Fat Cat; 2004]
31. Jay Reatard
Blood Visions
[In The Red; 2006]
30. Joanna Newsom
The Milk-Eyed Mender
[Drag City; 2004]
29. Primal Scream
Xtrmntr
[Creation; 2000]
28. Mando Diao
Ode To Ochrasy
[Mute; 2006]
27. Jay –Z
The Blueprint
[Roc-A-Fella/Island Def Jam;2001]
26. Battles
Mirrored
[Warp; 2007]
25. Mastodon
Crack the Skye
[Reprise; 2009]
24. Klaxons
Myths Of The Near Future
[Polydor; 2007]
23. The Mars Volta
Frances the Mute
[Universal; 2005]
22. Bloc Party
Silent Alarm
[Wichita; 2005]
21. Kings of Convenience
Riot On An Empty Street
[Astralwerks; 2004]
20. Kayo Dot
Choirs Of The Eye
[Tzadik; 2003]
19. Franz Ferdinand
Franz Ferdinand
[Domino; 2004]
18. Kings Of Leon
Aha Shake Heartbreak
[RCA; 2004]
17. Godspeed You! Black Emperor
Lift Your Skinny Fists Like Antennas to Heaven
[Constellation; 2000]
16. Radiohead
In Rainbows
[Edição de Autor; 2007]
15. Fuck Buttons
Street Horrrsing
[ATP; 2008]
14. Yann Tiersen
Amélie
[Virgin; 2001]
13. Arctic Monkeys
Whatever People Say I Am Thats What Im Not
[Domino; 2006]
12. Panda Bear
Person Pitch
[Paw Tracks; 2007]
11. Amy Winehouse
Back to Black
[Island; 2006]
10. God Is An Astronaut
All Is Violent All Is Bright
[Revive; 2005]
9. At The Drive-In
Relationship Of Command
[Grand Royal; 2000]
8. Yeah Yeah Yeahs
Fever To Tell
[Interscope; 2003]
7. OutKast
Stankonia
[LaFace/Arista: 2000]
6. Queens of the Stone Age
Songs for the Deaf
[Interscope; 2002]
5. Daft Punk
Discovery
[Virgin; 2001]
4. Coldplay
Parachutes
[Parlophone; 2000]
3. The Mars Volta
De-Loused in the Comatorium
[Universal; 2003]
A magnificência dos Mars Volta é desde logo evidenciada neste seu primeiro álbum. Construídos pelas cabeças pensantes de Omar Rodriguez-Lopez e Cedric Bixler-Zavala, ex-integrantes dos At The Drive-In, fizeram o rock progressivo suar a século XXI.
Um álbum que foi construído em memória de Julio Venegas, amigo de Cedric, nesta obra personificado em Cerpin Taxt, um homem que após o tentativa de suicídio através da mistura de morfina e veneno para ratos entrou num coma que fez com que entrasse num mundo de sonho, onde obteve alguma visões na sua mente com criaturas e afins, e de onde não quis sair, sendo que depois do coma veio a suicidar-se, atirando-se de uma ponte abaixo.
Num álbum onde se reuniram de gente com crédito firmados como Flea e Frusciante dos Red Hot Chili Peppers, e com uma produção a cabo do sobejamente conhecido Rick Rubin, nada foi feito ao acaso: as letras de Cedric são de enorme complexidade, cheias de enigmas; os riifs de guitarra de Omar são estonteantes, fazendo dele um Hendrix dos tempos modernos; e depois há a o jazz livre e os ritmos latinos que conferem a vitalidade Mars Voltiana necessária.
2. Explosions in the Sky
The Earth Is Not a Cold Dead Place
[Temporary Residence Limited; 2003]
Se o álbum perfeito existe, este é um dos que pode entrar para essa corrida. Nunca um álbum instrumental possuiu tanta alma, como que se os acordes de guitarra falassem. Cada faixa é um renascer constante de emoções, sentimentos novos que provocam o ouvinte, que assim se confunde com o ambiente das "explosões no céu".
Mas nada melhor que citar Fernando Pessoa para melhor descrever este álbum:
Afinal, a melhor maneira de viajar é sentir.
Sentir tudo de todas as maneiras.
Sentir tudo excessivamente,
Porque todas as coisas são, em verdade, excessivas
E toda a realidade é um excesso, uma violência,
Uma alucinação extraordinariamente nítida
Que vivemos todos em comum com a fúria das almas,
O centro para onde tendem as estranhas forças centrífugas
Que são as psiques humanas no seu acordo de sentidos.
Álvaro de Campos, in "Poemas"
1. The Strokes
Is This It
[RCA; 2001]
Is This It foi o álbum que iniciou o movimento indie rock como hoje o conhecemos actualmente, virando uma página na história e marcando uma nova fase de entrada de bandas no circuito alternativo.
Depois deste álbum muito gente tentou igualar o sucesso como The Libertines ou Arctic Monkeys, tentativas essas não tão bem sucedidas.
Por detrás disto tudo está a figura central dos Strokes - Julian Casablancas - que assim desejou fazer um álbum que tocasse as pessoas. Foi conseguido, e ainda hoje a frescura de Is this It é sentida. "Someday" e "Last Nite" são hinos de gerações, que irão ficaram para outras vindouras.