50. Cat Power
The Covers Record
[Matador; 2000]
49. The Hives
Veni Vedi Vicious
[Burning Heart; 2000]
48. M.I.A.
Kala
[XL; 2007]
47. Beirut
The Flying Club Cup
[4AD; 2007]
46. !!!
Myth Takes
[Warp; 2007]
45. Mgmt
Oracular Spectacular
[Sony/Columbia; 2007]
44. Animal Collective
Merriweather Post Pavilion
[Domino; 2009]
43. Cat Power
You Are Free
[Matador; 2003]
42. Interpol
Our Love To Admire
[Parlophone; 2007]
41. TV On The Radio
Dear Science
[Interscope; 2008]
40. Cocorosie
Noah’s Ark
[Touch and Go; 2005]
39. Gorillaz
Demon Days
[Parlophone; 2005]
38. White Stripes
Elephant
[XL; 2003]
37. Sparklehorse
Dreamt For Light Years In The Belly Of A Mountain
[Astralwerks; 2006]
36. LCD Soundsystem
Sound Of Silver
[DFA; 2007]
35. Beach House
Devotion
[Carpark; 2008]
34. Norah Jones
Come Away With Me
[Blue Note; 2002]
33. The Libertines
The Libertines
[Rough Trade; 2004]
32. Animal Collective
Sung Tongs
[Fat Cat; 2004]
31. Jay Reatard
Blood Visions
[In The Red; 2006]
30. Joanna Newsom
The Milk-Eyed Mender
[Drag City; 2004]
29. Primal Scream
Xtrmntr
[Creation; 2000]
28. Mando Diao
Ode To Ochrasy
[Mute; 2006]
27. Jay –Z
The Blueprint
[Roc-A-Fella/Island Def Jam;2001]
26. Battles
Mirrored
[Warp; 2007]
25. Mastodon
Crack the Skye
[Reprise; 2009]
24. Klaxons
Myths Of The Near Future
[Polydor; 2007]
23. The Mars Volta
Frances the Mute
[Universal; 2005]
22. Bloc Party
Silent Alarm
[Wichita; 2005]
21. Kings of Convenience
Riot On An Empty Street
[Astralwerks; 2004]
20. Kayo Dot
Choirs Of The Eye
[Tzadik; 2003]
19. Franz Ferdinand
Franz Ferdinand
[Domino; 2004]
18. Kings Of Leon
Aha Shake Heartbreak
[RCA; 2004]
17. Godspeed You! Black Emperor
Lift Your Skinny Fists Like Antennas to Heaven
[Constellation; 2000]
16. Radiohead
In Rainbows
[Edição de Autor; 2007]
15. Fuck Buttons
Street Horrrsing
[ATP; 2008]
14. Yann Tiersen
Amélie
[Virgin; 2001]
13. Arctic Monkeys
Whatever People Say I Am Thats What Im Not
[Domino; 2006]
12. Panda Bear
Person Pitch
[Paw Tracks; 2007]
11. Amy Winehouse
Back to Black
[Island; 2006]
10. God Is An Astronaut
All Is Violent All Is Bright
[Revive; 2005]
9. At The Drive-In
Relationship Of Command
[Grand Royal; 2000]
8. Yeah Yeah Yeahs
Fever To Tell
[Interscope; 2003]
7. OutKast
Stankonia
[LaFace/Arista: 2000]
6. Queens of the Stone Age
Songs for the Deaf
[Interscope; 2002]
5. Daft Punk
Discovery
[Virgin; 2001]
4. Coldplay
Parachutes
[Parlophone; 2000]
3. The Mars Volta
De-Loused in the Comatorium
[Universal; 2003]
A magnificência dos Mars Volta é desde logo evidenciada neste seu primeiro álbum. Construídos pelas cabeças pensantes de Omar Rodriguez-Lopez e Cedric Bixler-Zavala, ex-integrantes dos At The Drive-In, fizeram o rock progressivo suar a século XXI.
Um álbum que foi construído em memória de Julio Venegas, amigo de Cedric, nesta obra personificado em Cerpin Taxt, um homem que após o tentativa de suicídio através da mistura de morfina e veneno para ratos entrou num coma que fez com que entrasse num mundo de sonho, onde obteve alguma visões na sua mente com criaturas e afins, e de onde não quis sair, sendo que depois do coma veio a suicidar-se, atirando-se de uma ponte abaixo.
Num álbum onde se reuniram de gente com crédito firmados como Flea e Frusciante dos Red Hot Chili Peppers, e com uma produção a cabo do sobejamente conhecido Rick Rubin, nada foi feito ao acaso: as letras de Cedric são de enorme complexidade, cheias de enigmas; os riifs de guitarra de Omar são estonteantes, fazendo dele um Hendrix dos tempos modernos; e depois há a o jazz livre e os ritmos latinos que conferem a vitalidade Mars Voltiana necessária.
Um álbum que foi construído em memória de Julio Venegas, amigo de Cedric, nesta obra personificado em Cerpin Taxt, um homem que após o tentativa de suicídio através da mistura de morfina e veneno para ratos entrou num coma que fez com que entrasse num mundo de sonho, onde obteve alguma visões na sua mente com criaturas e afins, e de onde não quis sair, sendo que depois do coma veio a suicidar-se, atirando-se de uma ponte abaixo.
Num álbum onde se reuniram de gente com crédito firmados como Flea e Frusciante dos Red Hot Chili Peppers, e com uma produção a cabo do sobejamente conhecido Rick Rubin, nada foi feito ao acaso: as letras de Cedric são de enorme complexidade, cheias de enigmas; os riifs de guitarra de Omar são estonteantes, fazendo dele um Hendrix dos tempos modernos; e depois há a o jazz livre e os ritmos latinos que conferem a vitalidade Mars Voltiana necessária.
2. Explosions in the Sky
The Earth Is Not a Cold Dead Place
[Temporary Residence Limited; 2003]
Se o álbum perfeito existe, este é um dos que pode entrar para essa corrida. Nunca um álbum instrumental possuiu tanta alma, como que se os acordes de guitarra falassem. Cada faixa é um renascer constante de emoções, sentimentos novos que provocam o ouvinte, que assim se confunde com o ambiente das "explosões no céu".
Mas nada melhor que citar Fernando Pessoa para melhor descrever este álbum:Afinal, a melhor maneira de viajar é sentir.
Sentir tudo de todas as maneiras.
Sentir tudo excessivamente,
Porque todas as coisas são, em verdade, excessivas
E toda a realidade é um excesso, uma violência,
Uma alucinação extraordinariamente nítida
Que vivemos todos em comum com a fúria das almas,
O centro para onde tendem as estranhas forças centrífugas
Que são as psiques humanas no seu acordo de sentidos.
Sentir tudo de todas as maneiras.
Sentir tudo excessivamente,
Porque todas as coisas são, em verdade, excessivas
E toda a realidade é um excesso, uma violência,
Uma alucinação extraordinariamente nítida
Que vivemos todos em comum com a fúria das almas,
O centro para onde tendem as estranhas forças centrífugas
Que são as psiques humanas no seu acordo de sentidos.
Álvaro de Campos, in "Poemas"
1. The Strokes
Is This It
[RCA; 2001]
Is This It foi o álbum que iniciou o movimento indie rock como hoje o conhecemos actualmente, virando uma página na história e marcando uma nova fase de entrada de bandas no circuito alternativo.
Depois deste álbum muito gente tentou igualar o sucesso como The Libertines ou Arctic Monkeys, tentativas essas não tão bem sucedidas.
Por detrás disto tudo está a figura central dos Strokes - Julian Casablancas - que assim desejou fazer um álbum que tocasse as pessoas. Foi conseguido, e ainda hoje a frescura de Is this It é sentida. "Someday" e "Last Nite" são hinos de gerações, que irão ficaram para outras vindouras.
Depois deste álbum muito gente tentou igualar o sucesso como The Libertines ou Arctic Monkeys, tentativas essas não tão bem sucedidas.
Por detrás disto tudo está a figura central dos Strokes - Julian Casablancas - que assim desejou fazer um álbum que tocasse as pessoas. Foi conseguido, e ainda hoje a frescura de Is this It é sentida. "Someday" e "Last Nite" são hinos de gerações, que irão ficaram para outras vindouras.
4 comentários:
Gosto de muita coisa que vem na lista. Contudo parece-me estranho o modesto lugar ocupado pelos MGMT, pelos Animal Collective, pelos TV On Radio, etc. Mais estranha ainda a ausência dos Arcade Fire, dos Sigur Rós, dos Cut Copy (In Ghost Colours,que elegeste como melhor álbum do ano passado) a "magnifica posição" ocupada pelo "Ode To Ochrasy" um álbum banal, bem como o da Joana Newson, a ausência do melhor álbum dos The Libertines, etc etc...
Não posso dizer que concorde com a lista, mas paciência.
Listas são listas e valem o que valem.
Explosions in The Sky *.*
Gosto bastante desta lista, apesar de ter ali certas coisas...nhé.
So far so good. Boa lista.
Enviar um comentário